segunda-feira, 12 de junho de 2023

Dia Mundial da Abelha

 

DIA MUNDIAL DA ABELHA



Você sabia que a polinização é fundamental para a sobrevivência dos nossos ecossistemas? E que cerca de 90% das espécies silvestres de plantas com flores dependem da polinização feita pelos animais? Pois estas informações vêm da Organização das Nações Unidas (ONU). E mais: mais de 75% dos grãos e 35% das terras cultivadas dependem, parcial ou totalmente, da polinização. Vemos, então, que os animais polinizadores são fundamentais para a nossa segurança alimentar e para a conservação da biodiversidade.


Neste contexto, a ONU propôs transformar o 20 de maio no Dia Mundial da Abelha. No mundo, existem em média 20 mil espécies de abelhas e no Brasil mais de mil e quinhentos tipos já foram identificados. Talvez nós ainda não tenhamos conhecimento sobre o imenso potencial das abelhas, mas elas são necessárias para a reprodução de grande parte das espécies da flora. Esses insetos movem-se de flor em flor, todos os dias de sua vida. Nesse processo diário, os grãos de pólen de uma flor aderem ao corpo das abelhas, passando para outra flor, promovendo a fecundação das espécies nesse trajeto, que se beneficiam por essa polinização.


A diversidade das abelhas é uma riqueza natural de valor inestimável, pois, a partir da polinização, todos os tipos de abelhas contribuem, indiretamente e diretamente, à conservação da diversidade dos biomas, das cadeias alimentares, da fauna e flora e até mesmo na regulação climática.


É preciso cuidar destes polinizadores tão importantes, pois, segundo a ONU e outras organizações, as abelhas estão em risco: as taxas de extinção destes insetos estão entre cem e mil vezes mais altas devido à maneira como estamos atuando no ambiente. O uso de pesticidas nas lavouras, por exemplo, tem causado a morte de milhões de abelhas em todo o mundo. E o dia 20 de maio pretende ser um alerta. O que estamos fazendo com as abelhas? E o que vamos fazer daqui para frente para protegê-las?

Para saber mais: <https://news.un.org/pt/story/2021/05/1751232>


Texto: Douglas Montez Lima dos Santos. Graduando em Engenharia Ambiental no Cefet/RJ e bolsista de Iniciação Científica no Labdec.



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